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sábado, 21 de julho de 2012

Óleo de Côco. Para emagrecer???

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Olá Amigos!!!

A dúvida é geral e cada vez mais comum. Óleo de côco é bom? Emagrece? Engorda? Serve pra quê???
De maneira geral, benefícios de produtos orgânicos e naturais são cada vez mais pesquisados e descobertos. Mas tem um pequeno detalhe: o termo natural e o termo orgânico. Um produto orgânico tem que ser produzido a partir de solos sem contaminação e sem tratamentos com agrotóxicos ou similares. E no caso do óleo de côco, ele deve ser extra-virgem, com prensagem à frio e sem o uso de qualquer produto químico para seu preparo, sendo, por isso, feito com a parte branca, a "carne" do côco e despresando-se qualquer sugeira, casca, elemento que seja considerado "copra", ou a parte suja do côco.
Outra questão se refere à moda atual de que ele "emagreça". Oras, se a pessoa já está em uma dieta desbalanceada, sem atividade física e engordando, o fato de introduzir-se um alimento A MAIS nesta dieta só pode levar ao aumento ainda maior do peso. Ele têm sim várias propriedades que veremos a seguir, mas acreditar em milagres e em uma frase isolada e mal colocada tipo "óleo de côco emagrece" já é ser muito ingênuo ou desesperado para um milagre! Mas só adiantando, ele TEM SIM propriedades termogênicas e sacietogênicas.

Esclarecendo este ponto, vamos ao que interessa!!!
Abaixo reproduzo artigo de um site especializado em produtos orgânicos e, apesar de os exemplos de uso serem retirados de trabalhos científicos, como diz o site, não existem subsídios que garantam sua eficácia nos usos propostos, portanto, como tudo neste blog, não é uma indicação FORMAL para tratamento ou que vá realmente funcionar como indicado.

Os benefícios para a saúde do óleo de coco incluem desde o cuidado com o cabelo, cuidados com a pele, alívio do estresse, manutenção dos níveis de colesterol, perda de peso, aumento da imunidade, melhora da digestão e metabolismo, alívio de problemas renais, doenças cardíacas, pressão alta, diabetes, HIV e câncer, cuidados dentais, e saúde dos ossos. Estes benefícios do óleo de coco pode ser atribuído às presenças do ácido láurico, ácido cáprico e do ácido caprílico, e as suas propriedades, tais como funções antimicrobianas, antioxidantes, antifúngicas, antibacterianos, calmantes, etc

Como o ácido láurico é usado pelo nosso corpo?
O corpo humano converte o ácido láurico em monolaurin que é utilizada para ajudar no combate a vírus e bactérias que causam doenças como herpes, gripe, citomegalovírus, e até mesmo o HIV. Ele ajuda na luta contra as bactérias nocivas, tais como Listeria monocytogenes e Helicobacter pylori, e protozoários, tais como giardia lamblia. Como resultado destes vários benefícios de saúde advindos do óleo de coco, embora seu mecanismo de ação exato é desconhecido, ele tem sido amplamente utilizado em Ayurveda, o sistema de medicina tradicional indiana. O “The Coconut Research Center” Centro de Pesquisa sobre o coco, compilou várias referências e pesquisas publicadas em periódicos científicos sobre o óleo de coco.

Antes de passarmos para os benefícios do óleo de coco em detalhes, vamos entender a sua composição.

Composição do Óleo de coco:
O óleo de coco é composto por mais de noventa por cento de gorduras saturadas (Não entre em pânico! Primeiro leia a última palavra. Sua opinião pode mudar...), com traços de alguns ácidos graxos insaturados, como ácidos graxos monoinsaturados e ácidos graxos poliinsaturados. 
• Os ácidos graxos saturados: A maioria deles são triglicerídeos de cadeia média, que são muito bem assimilados pelo nosso organismo. Ácido láurico é o principal componente, com mais de 40 por cento das partes, seguido de ácido cáprico, ácido caprílico, ácido mirístico e palmítico.
• Os ácidos graxos poliinsaturados: ácido linoleico.
• Os ácidos graxos monoinsaturados: ácido oleico.
• Os Poly-fenóis: ácido gálico, que é um ácido fenólico. Estes poli-fenóis provavelmente são responsáveis pela fragrância e o sabor do óleo de coco, e o óleo de coco virgem é rico nestes fenóis.
• Certos derivados de ácidos graxos como betaínas, etanolamida, etoxilatos, ésteres graxos, polissorbatos, ésteres monoglicerídeos e poliol.
• Vitamina E e Vitamina K e minerais como o ferro.

Vamos agora explorar os benefícios do óleo de coco em detalhes:

Cuidados com o Cabelo:
O óleo de coco é um dos melhores nutrientes naturais para o cabelo. Ele ajuda no crescimento saudável dos fios proporcionando-lhes uma aparência brilhante. Massagem regular da cabeça com óleo de coco garante que o seu couro cabeludo ficará livre de caspa, piolhos e ovos dos piolhos. O óleo de coco é usado extensivamente no subcontinente indiano para o cuidado do cabelo. A maioria das pessoas nestes países aplicam óleo de coco em seu cabelo diariamente após o banho. É um condicionador excelente e ajuda no crescimento do cabelo danificado. Ele também fornece as proteínas essenciais necessárias para nutrir o cabelo danificado. É, portanto, utilizado como óleo hidratante no cuidado do cabelo e utilizados na fabricação de condicionadores alem de cremes para caspa. O óleo de coco é normalmente aplicado topicamente para o cuidado do cabelo.

Cuidados com a pele:
O óleo de coco é excelente óleo de massagem para a pele também. Ele age como um hidratante eficaz em todos os tipos de peles, incluindo a pele seca. O benefício de óleo de coco na pele é comparável ao do óleo mineral. Além disso, ao contrário de óleo mineral, não há possibilidade de ter quaisquer efeitos secundários adversos sobre a pele com a aplicação de óleo de coco. O óleo de coco, portanto, é uma solução segura para a prevenção de pele seca e sua descamação. Ele também trata rugas e flacidez da pele que normalmente tornam-se proeminentes com a idade. O óleo de coco também ajuda no tratamento de vários problemas de pele, incluindo psoríase, dermatite, eczema e outras infecções da pele. Portanto, o óleo de coco constitui o ingrediente básico de vários produtos para o cuidado do corpo, tais como sabonetes, loções, cremes, etc, usados ​​para cuidar da pele. O óleo de coco também ajuda na prevenção do envelhecimento precoce e doenças degenerativas, devido a suas propriedades antioxidantes.

Doenças do coração:
Há uma disseminação equívoca entre muitas pessoas que o óleo de coco não é bom para o coração. Isto é provavelmente porque ele contém uma grande quantidade de gorduras saturadas. No entanto, o óleo de coco é benéfico para o coração. Ele contém cerca de 50% de ácido láurico, que ajuda na prevenção de vários problemas cardíacos, incluindo níveis elevados de colesterol e pressão arterial. As gorduras saturadas presentes no óleo de coco não são prejudiciais, como acontece no caso de outros óleos vegetais. Ele não leva a um aumento nos níveis de LDL. Além disso, também reduz a incidência de lesões nas artérias e, por conseguinte, ajuda na prevenção de aterosclerose.

Perda de peso:
O óleo de coco é muito útil na redução de peso. Ele contém cadeias de ácidos graxos curtas e médias que ajudam a eliminar o excesso de peso. Também é de fácil digestão e ajuda no funcionamento saudável da tiróide e os sistemas enzimáticos. Além disso, aumenta o metabolismo, combatendo o estresse no pâncreas, e assim, queimando mais energia e ajudando as pessoas obesas e com sobrepeso a reduzir seu peso. Percebemos, assim, que as pessoas que vivem em áreas costeiras tropicais, que consomem o óleo de coco diáriamente, como nós consuminos óleo de cozinha, apresentam, normalmente, peso normal.

Digestão:
O óleo de coco ajuda a melhorar o sistema digestivo e, assim, impede problemas estomacais e outros problemas digestivos relacionados, incluindo a síndrome do intestino irritável. As gorduras saturadas presentes no óleo de coco têm propriedades anti-microbianas e ajudam, como explicado acima, a lidar com vários tipos de bactérias, fungos, parasitas, etc, que podem causar indigestão. O óleo de coco também ajuda na absorção de outros nutrientes tais como vitaminas, minerais e aminoácidos.

Imunidade:
O óleo de coco fortalece o sistema imunológico pois, contém lipídos que podem agir como antimicrobianos, ácido láurico, ácido cáprico e de ácido caprílico, que têm propriedades anti-fúngicos, antibacterianos e antivirais. O corpo humano converte o ácido láurico em monolaurin que é utilizado para ajudar a lidar com vírus e bactérias que causam doenças como herpes, gripe, citomegalovírus, e até mesmo o HIV. Ele ajuda na luta contra as bactérias nocivas, tais como Listeria monocytogenes e Helicobacter pylori, e protozoários, tais como giardia lamblia.

Cicatrização e Infecções:
Quando aplicado sobre infecções, ela forma uma camada química que protege a parte do corpo infectada do pó externo, ar, fungos, bactérias e vírus. O óleo de coco é mais eficaz em contusões, pois acelera o processo de cicatrização, reparando tecidos danificados.
Infecções: óleo de coco é muito eficaz contra uma variedade de infecções devido às suas propriedades antifúngicas, antiviral, antibacteriana e, de acordo com o “Coconut Research Center”, óleo de coco mata vírus que causam gripe, sarampo, hepatite, herpes, SARS, etc. Ele também mata as bactérias que causam úlceras, infecções de garganta, infecções do trato urinário, pneumonia e gonorréia, etc., óleo de coco é também eficaz em fungos e leveduras que causam candidíase, tinea, pé de atleta, assaduras, etc.

Outros:
Diabetes: óleo de coco ajuda a controlar o açúcar no sangue, e otimiza a secreção de insulina. Ele também ajuda a utilização eficaz de glicosa pelo corpo, prevenindo, assim, o diabetes.

Ossos: Como mencionado anteriormente, o óleo de coco melhora a capacidade do nosso corpo para absorver sais minerais importantes. Estes incluem cálcio e magnésio, que são necessários para o desenvolvimento de ossos. Assim, o óleo de coco é muito útil para mulheres que são propensas a osteoporose após a meia idade.

Dentes: O cálcio é um elemento importante presente nos dentes. Uma vez que o óleo de coco facilita a absorção de cálcio pelo organismo, ajuda na obtenção de dentes fortes. O óleo de coco também reduz a cárie dentária.

HIV e Câncer: Acredita-se que o óleo de coco tem um papel importante na redução da susceptibilidade viral de pacientes com HIV e câncer. A pesquisa preliminar tem mostrado indicações do efeito do óleo de coco na redução da carga viral de pacientes com HIV.

Finalmente, o óleo de coco é muitas vezes preferido por atletas e fisiculturistas e por aqueles que estão de dieta. A razão por trás disso é que o óleo de coco e suas gorduras são facilmente convertidas em energia e não levam a um acúmulo de gordura no coração e artérias. O óleo de coco ajuda a incrementar a energia e a resistência, e melhora, assim, o desempenho dos atletas.

Por que o óleo de coco fica sólido:
Diferentemente da maioria dos outros óleos, óleo de coco tem um alto ponto de fusão - cerca de 24-25 graus Celcius ou 76-78 graus Farenheit. Por isso, é sólido à temperatura ambiente nesta época de frio e derrete apenas quando as temperaturas são elevada, como é no Brasil na maior parte do tempo. Portanto, se você comprar uma garrafa de óleo de coco e achar que é sólido, não pense que há algum problema com ele. O óleo de coco é desta forma. E, claro, não precisa mantê-lo em sua geladeira.

Como usar o óleo de coco:
Se você estiver usando óleo de coco para fins de uso tópico, especialmente o cuidado do cabelo, basta derreter o óleo (se estiver sólido), mantendo a embalagem ao sol ou mergulhá-la em água morna. Você também pode beber o óleo de coco. Também aquecendo-o (não use microondas). Uma vez em estado líquido, apanhe o óleo sobre a palma da mão e aplique-o em seu cabelo. Se você quiser ingerí-lo, basta substituir os óleos de manteiga ou vegetal com o óleo de coco em suas receitas.
Posso usar óleo de coco para cozinhar? Sim, na maioria das regiões tropicais costeiras, as pessoas usam o óleo de coco em suas cozinhas.

Se você estiver enjoado depois de usar o óleo de coco, não force a si mesmo. Como acontece com qualquer outro alimento, seu corpo pode ser alérgico ao óleo de coco e é melhor não consumi-lo.

Este artigo foi escrito por Kiran Patil.

Visite o site do Coconut Research Center para obter uma lista da literatura científica sobre o
óleo de coco. http://www.coconutresearchcenter.org

Acesse também este post (muito interessante e em português):

sábado, 19 de maio de 2012

E o sono, como vai?


Se você de cara respondeu "vai mal", é um sério candidato a uma série de patologias que vão de obesidade ao envelhecimento precoce.



Pergunta clássica, que geralmente inicia uma consulta sobre qualidade de vida e modulação hormonal: "como é o seu sono"?
Cada vez mais negligenciado no nosso dia-a-dia, assim como a alimentação e o lazer, o sono é de fundamental importância para a recuperação de nosso organismo em todos os aspectos: crescimento, regeneração, memória, raciocínio, metabolismo, detox, etc.
Hoje se sabe que um bom sono, uma noite bem dormida, ajuda a manter o peso em ordem (reduz-se a chance de engordar), fortalece o sistema imunológico, melhora o raciocínio, o aprendizado, protege contra doenças cardio-vasculares, e desacelera o envelhecimento. Ao passo que noites em claro aumentam a incidência de diabetes tipo 2, chances de depressão, ansiedade, problemas de aprendizado e memória e até câncer.
Muitas pessoas, hoje em dia, se arrepiam quando calculam que passamos cerca de 1/3 de nossas vidas dormindo, e aí, querendo contrariar a natureza, e em nome do "trabalho", passam a dormir menos para trabalhar e produzir mais. Acontece que, com o tempo, a produtividade desta pessoa diminui muito e seu rendimento físico e mental também. A chance de doenças aumenta e no final do balanço, o "barato" de se trabalhar muito e dormir pouco acaba saindo "caro". Isso mostra a ignorância ainda acerca deste importante processo metabólico que é o ato de dormir (e bem!).

dormir

Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.



O SONO E OS HORMÔNIOS:

É durante o sono que são liberados ou reduzidos vários hormônios essenciais ao nosso equilíbrio anabolismo/catabolismo e nossa recuperação física e mental, tais como o GH (hormônio do "crescimento" - nome errado de batismo...), seus IGF's derivados, lepitina (hormônio da saciedade), cortisol, além do controle/redução de radicais livres, grelina (hormônio do apetite), toxinas, fatores inflamatórios...

Logo quando dormimos, passamos por um processo de profundo relaxamento. A respiração fica mais profunda e nossos ritmos cardíacos diminuem, juntamente com a temperatura. Aproximadamente meia hora após seu início, em uma fase denominada sono delta, o hormônio de crescimento é ativado. Esse, cuja produção ocorre predominantemente durante o sono, além de propiciar o crescimento (ATENÇÃO: IMPORTANTÍSSIMO PARA CRIANÇAS!), auxilia no vigor físico e previne a osteoporose e a flacidez muscular.

Nesta fase há, também, a liberação de cortisol, permitindo que tenhamos um sono profundo: é a fase REM, considerada a mais importante do nosso período de repouso, sendo responsável por aproximadamente 20% das horas dormidas.

Na fase REM, nossos olhos se movimentam de forma rápida (Rapid Eyeball Movement - REM), o relaxamento muscular atinge pico máximo, a temperatura e as frequências respiratórias e do coração aumentam novamente. Nosso cerebelo e regiões frontais desempenham ativamente suas atividades, renovando nossa coordenação motora e capacidade de planejar e executar tarefas. É durante esse momento que sonhamos, e o que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Assim, nosso humor, criatividade, atenção, memória e equilíbrio estão intimamente ligados a essa fase. 

Numa fase pré-sono, a partir de cerca de 20:00h (8 da noite) a melatonina (guardem este nome, que é o "hormônio do sono" entre outras coisa...) tem aumento na sua liberação até o indivíduo dormir, com pico por volta da meia-noite, onde atinge um platô e decai. O GH e a leptina, são liberados, em sua maior quantidade, durante o sono REM, portanto, se não há sono profundo, não há GH e leptina. O primeiro já foi dito a que veio e a leptina, estando em menor quantidade no dia seguinte, leva a pessoa a ingerir mais carbohidratos. Sacou? ENGORDA!!!

Relação direta: DORME-SE MENOS. VIVE-SE MENOS.

Dormir não é simplesmente deitar e apagar. Muitas pessoas "acham" que dormiram a noite toda, mas no dia seguinte acordam completamente cansados e com dificuldade para iniciar o dia. Provavelmente, seu sono não foi profundo, foi superficial e não permitiu que o cérebro coordenasse as vias necessárias para ativar a Orquestra Hormonal responsável para nossa recuperação.



Aqui, quero deixar claro também, que nossas crianças estão enfrentando o mesmo problema de falta de sono: computadores, TVs, iPads, baladas e...... vai mal na escola, engorda, não cresce, estão sempre com preguiça, cansados...

Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.

É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.

 VAMOS APRENDER A DORMIR MELHOR?
Aí vão algumas dicas:
1-) fique longe de café e substâncias estimulantes após as 17:00h (ou antes...) - aí incluem-se coca-cola, guaraná, chás "pretos", chocolates...
2-) mantenha as luzes de sua casa, à noite, mais natural possível, ou seja, mais na penunbra, crie um clima Romântico! Luz, de qualquer tipo que seja, quanto mais forte pior, "detonam" a SUA melatonina.
3-) Evite alimentos "pesados" à noite, pois dificultando uma digestão leve, atrapalham o sono.
4-) Álcool pode parecer que embala o sono, mas não é adequado também.
5-) Evite calmantes, soníferos. Não induzem ou produzem um sono "fisiológico" e portanto, não estimulam a recuperação do organismo.
6-) Não leia livros, revistas ou notícias que gerem ansiedade e mesmo programas de TV do mesmo tipo.
7-) Cuidado com tela de computador e TV muito "claras"; controle o brilho e o contraste para não "detonar" sua melatonina.
8-) Tire celular da cabeceira, relógios "brilhantes", desligue a TV do quarto, procure desligar TODAS as luzes da casa: corredor, banheiro, sala, etc., para dormir.
9-) Crie um ritual para ir para a cama, por ex., ler um pouco em um ambiente com pouca luz, pijama confortável, meditação, oração...
10-) Jamais vá para a cama totalmente sem sono ou agitado demais ou para ler, estudar, trabalhar.
11-) Lembra-se do leite morno da vovó??? Pois é.... contém triptofano, uma proteína indutora da liberação de serotonina no cérebro que relaxa musculatura, acalma e ajuda a induzir um sono mais gostoso. Tente... SEM CAFÉ ou chocolate!!!!
12-) Ambiente de dormir tem que ser o mais agradável possível: escuro, sem ruídos, bom conforto térmico, cama, colchão e travesseiros confortáveis e silenciosos.

Assistam aos vídeos - Matérias complementares - Reportagem da Globo:


Que alimentos ajudam no sono?:



É claro que o uso de melatonina, um hormônio muito simples de ser obtido e muito barato, ajudaria a colocar o sono de uma maneira muito melhor, mesmo para aqueles que estão já em melatopausa, ou seja, a falta de produção natural deste hormônio. Já reparou que idosos, de maneira geral, tem maior dificuldade para dormir e geralmente acordam muito cedo? Em Fisiologia do Envelhecimento, sabemos que os níveis de produção de melatonina caem cerca de 10 a 15% a cada década! (como qualquer outro hormônio produzido em nosso organismo, geralmente acima dos 30 anos de idade).
O problema é que a ANVISA não libera a comercialização deste produto no Brasil; alegam que é ineficaz e milhares de trabalhos e pesquisas existentes no exterior não provam nada pois não foram produzidas aqui... Só nos resta viajar ou pedir para alguém trazer dos Estados Unidos nossa dose diária desta "vitamina"!


PSIIIIIUUU!!!  Durma bem!!!

Abraços, Doutor Longevidade!

P.S.-> Se gostou, divulgue, compartilhe!!! Se gostou ou não gostou, critique!!!
Escreva sua opinião e dê sugestões! Todas são bem-vindas!
Os links estão logo abaixo. É só "clicar"!!! 

domingo, 29 de abril de 2012

Complementação do Post Lancheira ou Lixeira

É duro ser consumidor no Brasil. Até a imprensa é enganada (ou ganha "jabá"???) com notícias, no mínimo, tendenciosas. Aliás, como diria um antigo professor de propedêutica: "A ignorância é uma Bênção!!!"

Leiam a notícia da revista Exame (e também referendada por Lucília Diniz(?) na Contigo) e abaixo este comentário que deixei para eles, sem resposta, claro!!!
 Link Exame

Na verdade, meus caros marketeiros, isso cheira a golpe. Explico: o Ministério da Agricultura baixou uma norma OBRIGANDO os envasadores de sucos de frutas a classificar o suco de 3 maneiras: 1-) SUCO DE FRUTAS (propriamente dito) tem 100% (ou quase) de suco natural de uma fruta qualquer. 2-) NÉCTAR: contém de 20 a 30% de suco de fruta. 3-) Refresco: contém 10 a 20% de suco. A pior coisa que aconteceu a NÓS CONSUMIDORES, foi a coca-cola ter comprado a Del Vale. Você só encontra agora o tal do NÉCTAR nas latinhas vendidas, ou seja, pouca quantidade de suco + grande quantidade de água + xarope de glucose (HFCS) e corantes. Quanto ao Kapo, o que foi feito foi dar um jeito de burlar a regulamentação. Mistura-se vários tipos de sucos diferentes, não mencionando a proporção, fugindo assim da regulamentação para um determinado sabor somente, e coloca-se um gosto sobrepondo os demais. VOILÀ!!! Burla-se a lei no Brasil, rotula-se de "saúde" e "aprovado" por consumidores enganados.   Pode???
ISSO É UMA VERGONHA!!!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Chocolate. Bandido ou Mocinho?

Olá PessoAll!!! Aproveitando a Páscoa que se aproxima, e com ela às vezes Kilos de chocolate, vamos falar um pouquinho aqui sobre o mesmo, afinal, ninguém é de ferro e.... será que ele faz mal??? Bom, vou tentar defendê-lo!

O chocolate é um alimento feito com base na amêndoa fermentada e torrada do cacau. Sua origem remonta às civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos descobrimentos, foi levado para a Europa, onde popularizou-se, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. 

O chocolate tal como é consumido hoje é resultado de sucessivos aprimoramentos realizados desde o início da colonização da América. O produto era consumido pelos nativos na forma de uma bebida quente e amarga, de uso exclusivo da nobreza. Com o desenvolvimento dos processos industriais e técnicas culinárias, surgiu o chocolate com leite e depois na forma de um sólido. Atualmente, é encontrado em diferentes formas que vão desde o sólido, como o chocolate em pó, em barras, ovos, bombons e líquido, como achocolatado ou chocolate quente.


Vamos entender um pouco da produção para entender as propriedades ou malefícios dos diversos tipos de chocolate?

 







O cacau é um FRUTO e a sua semente (amêndoa do cacau) é que é o produto torrado e industrializado.


Logo após a colheita é iniciada a fermentação dos grão. Por essa razão, o chocolate é um alimento fermentado, sendo que esse processo inicia a formação de numerosos compostos que determinam o sabor e o aroma (bouquet) posterior.
Ao chegar às fábricas, as amêndoas passam por um controle de qualidade e por uma limpeza, que é feita mecanicamente através de um sistema de escovas e peneiras. Em seguida são torradas. Esse é o primeiro passo crítico no desenvolvimento de aroma que provém diretamente da fabricação: o aroma de torrado. Após a torrefação é feito o descasque. Nessa etapa são moídos por rolos de diversos tamanhos até se obter uma massa de partículas finas chamada de pasta, massa, ou licor de cacau.

Depois da moagem, a massa de cacau pode seguir dois caminhos: ou vai para a prensagem, ou recebe a incorporação de mais manteiga de cacau. Na prensagem é extraída a manteiga de cacau, que deixa para trás uma massa sólida, que é pulverizada em cacau em pó.

O chocolate puro é feito de matérias-primas-chaves: os grãos de cacau. Contudo, a composição completa varia em todo o mundo devido à diferença de gostos e legislação, que trata principalmente de parâmetros como porcentagem de cacau e sólidos do leite adicionais, quantidade e tipos de gorduras vegetais permitidas. Os principais ingredientes são os açúcares, manteiga de cacau, leite em pó, leite condensado, cacau em pó, sorbitol, lecitina de soja, aromatizantes e edulcorantes. De modo geral, a quantidade de açúcar está ligada à qualidade final, além de ser importante quanto ao preço final, pois o açúcar é mais barato que os grãos de cacau e ainda mais que a manteiga de cacau.

Aqui entendemos que a qualidade do chocolate está diretamente ligada à maior quantidade de cacau utilizada e equilíbrio de açucar e manteiga de cacau. E é por isso que o "chocolate branco", que só tem manteiga de cacau e açúcar, não é considerado "chocolate".

As gorduras encontradas no chocolate incluem a manteiga de cacau, a gordura do leite e gordura vegetal, no entanto, os chocolates de qualidade superior usam exclusivamente a gordura do próprio cacau, numa proporção aproximada de 30%. 


Os tipos de chocolates encontrados podem ser:
  • Chocolate amargo: feito com os grãos de cacau torrados sem adição de leite. É também chamado de "chocolate puro", pois além do cacau leva apenas açúcar. Neste caso existem as variações extra amargo (75 a 99% de cacau), amargo (50 a 75%) e meio amargo (35 a 50%). É mais usado em confeitaria, com algumas versões permitem a sua utilização como base para sobremesas, bolos e bolachas, apesar de estar cada vez mais fazendo parte da escolha de muitos para chocolate em barras. Caracteriza-se pela cor escura e paladar amargo. Hoje em dia, é possível encontrar barras com "cacau 100%"
  • Chocolate ao leite: leva na sua confecção leite em pó ou leite condensado. A maior parte dos fabricantes europeus usam leite condensado, conforme escolha original de Peter e Nestlé, enquanto os produtores britânicos e americanos usam o leite em pó. Neste tipo os teores de cacau estão entre 30 e 40%.
  • Chocolate branco: feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescentados aromas como o de baunilha. Foi criado apenas no século XX. É o mais doce e de textura bem cremosa. Geralmente, não é considerado como um verdadeiro chocolate por não levar cacau.
  • Diet: composto por massa e manteiga de cacau, leite em pó, sorbitol e sacarina (usados em substituição do açúcar) e vanilina. O chocolate diet é sempre nobre já que não pode ser misturado com óleos e gorduras. Apesar de não ter açúcar em sua composição, eles são altamente calóricos. O chocolate dietético, em geral, é vendido em barras. Podem-se criar produtos banhados e recheados destinados aos apreciadores de chocolate dietético ou para os diabéticos.
    Falando de Saúde:
    Apesar de o chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde. O cacau em pó e o chocolate amargo, por exemplo, são benéficos para o sistema circulatório, possuindo estimulantes cerebrais, entre outros. As propriedades afrodisíacas dos chocolates ainda não foram comprovadas. Por outro lado por ser um alimento altamente energético, o consumo excessivo aumenta o risco de obesidade.

    Existem algumas especulações de que os flavonóides do chocolate, possam promover a saúde cardiovascular como resultado direto do efeito antioxidante. O consumo de chocolate amargo resulta no aumento da capacidade antioxidante total no plasma sanguineo, contudo esse efeito é nitidamente reduzido quando o chocolate é consumido com leite ou quando é consumido diretamente o chocolate ao leite. Neste casos, o leite parece interferir na absorção dos antioxidantes, o que pode neutralizar os benefícios do consumo moderado de chocolate amargo. Outros estudos também observaram que ocorre uma pequena diminuição na pressão arterial com o consumo até 3 vezes por semana de chocolate amargo. A proteção do sistema cardiovascuar advém do fato de que esses compostos impedem a deposição de gordura nas artérias. Além disso, há uma diminuição da tendência à agregação plaquetária.
    Os flavonóides, categoria de compostos que também estão presentes no vinho, no chá verde, nas frutas e nos vegetais, também têm a capacidade de reduzir o LDL colesterol e elevar o HDL. Isso ocorreria porque eles aumentariam os níveis da apolipoproteína A1, principal componente do HDL ("colesterol bom"), e diminuem a apolipoproteína B (ApoB), principal componente do LDL ("colesterol ruim"), no fígado e no intestino.
    Além disso, existem alegações de que esses compostos estimulam a comunicação entre os neurônios e evitam o envelhecimento celular. Contudo, é ressaltado que o consumo excessivo é prejudicial, por causa do alto índice de açúcar e gordura, o que fazem com que as pessoas ganhem peso, o que pode neutralizar todos os ganhos proporcionados pelos antioxidantes.
     

    O chocolate é um alimento de elevador teor calórico, especialmente por seus elevados teores de gordura. A versão ao leite tem 540 calorias por 100 gramas e 30,3% de gordura na versão convencional e 557 calorias e 33,8% de gordura na versão diet. O meio amargo 475 calorias e 29,9% de gordura, o branco 536 calorias e 31,5% de gordura. Além disso, é rico em alguns minerais, tais como manganês, potássio e magnésio, e algumas vitaminas, como as vitaminas do complexo B por exemplo, além de traços de ferro e cobre. Também apresenta em sua composição o ácido graxo insaturado oleico. O conteúdo da gordura do chocolate é essencialmente de origem vegetal, o que significa que é pobre em colesterol, uma vez que o chocolate ao leite contém apenas cerca de 3,5% de gordura láctica.
    O chocolate deve constituir uma parte muito pequena da dieta diária dos indivíduos. Mesmo na Suíça, que é o país com o consumo per capita maior do mundo, o chocolate representa apenas 5 a 10% do total da dieta.    
  • Embora não exerça grande influência sobre o comportamento humano, são descritas sensações de prazer com o consumo. Alguns atribuem à presença de metilxantinas, que podem provocar sensações de bem-estar. Outra ação relacionada ao bem-estar é o aumento da produção de feniletilamina, uma substância do grupo das endorfinas. As principais metilxantinas presentes são a cafeína em quantidades mínimas, que correspondem a 5% de uma xícara de café, e teobromina, que exercem uma ação energética que incide na concentração e capacidade física de quem o consome em quantidades moderadas. Em cada 100 gramas de chocolate é possível encontrar 160 miligramas de teobromina.

    Em certas quantidades, a teobromina encontrada no chocolate é venenosa a animais como cães, gatos (especialmente filhotes), cavalos, papagaios e hamsters. A teobromina estimula o sistema nervoso central e o músculo cardíaco. Cerca de 1 kg de chocolate ao leite, ou 146 g de chocolate de culinária (couverture) são suficientes para matar um cão de 22 kg.

    Dessa maneira, o chocolate pode sim ser considerado um alimento saudável (aos humanos!). Portanto, o ovo de Páscoa pode ser saboreado sem culpa, mas tomando-se cuidado com os excessos. “Trata-se de um alimento energético e, por isso, não deve ser utilizado em grandes quantidades, principalmente o chocolate ao leite e o branco, que possuem maiores quantidades de açúcar”, alerta a nutricionista do serviço de Check-Up e Promoção de Saúde do Fleury, Ana Paula Gonçalves da Silva.
     
    Resumindo e concluindo, pessoal, o cacau (chocolate) tem substâncias benéficas à saúde, o que vai tornar o chocolate um mocinho ou bandido, é a maior ou menor quantidade de açúcar, manteiga de cacau e/ou leite, além de, é claro, a quantidade consumida. Portanto, procure consumir chocolate de boa qualidade e de preferência com alto teor de cacau, os chamados "amargos". Mas... você já experimentou algum ultimamente? O segredo, inclusive, está na mistura de sabores para "enganar" um pouco o "amargo": laranja, café, menta... Posso garantir: estão cada vez melhores!   


    Boa Páscoa a todos, com moderação no Chocolate!



    Abração (que eu já vou dar uma mordida no meu chocolate...), 
    Doutor Longevidade!